Panorama Político -10-01-2014 (O Globo - Ilimar Franco)
Martelo batido
O ex-presidente do PSDB Pimenta da Veiga foi escolhido para ser o candidato tucano ao governo de Minas. A decisão foi tomada anteontem, em reunião entre o senador Aécio Neves, o governador Antonio Anastasia e o deputado Marcus Pestana. A candidatura será lançada no fim de fevereiro. Seu nome prevaleceu porque Pimenta é quem melhor transita com os aliados conservadores.
A volta depois de dez anos
Fundador do PSDB em Minas Gerais, ex-prefeito de Belo Horizonte e com envergadura nacional, Pimenta da Veiga está, nestes dias, descansando em sua fazenda no norte de Goiás. A opção de Aécio ocorreu após o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP), que assume o governo mineiro em abril, e o presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro, que trocou o PSDB pelo PP para ser o vice da chapa, retirarem suas pré-candidaturas em favor de Pimenta. Um dos ativos participantes dos entendimentos explicou que tudo ficou mais fácil “porque quem tem os votos é o Aécio”. A chapa tucana terá ainda o atual governador, Antonio Anastasia, candidato ao Senado.
“Tentei ganhar naturalidade. Mas o polo conservador da aliança, de 15 partidos, que nos apoia aqui em Minas tem resistências ao meu nome”
Marcus Pestana
Presidente do PSDB de Minas Gerais e deputado federal
Internacionalismo
A presidente Dilma irá a Havana no fim do mês para agradecer ao presidente cubano Raúl Castro pelos médicos enviados para participarem do programa Mais Médicos. O ministro Alexandre Padilha (Saúde) deverá ir a tiracolo.
Toque de reunir
A primeira reação do governo foi reagir à crítica do presidente da Fifa, Joseph Blatter. Mas na quarta-feira, a presidente Dilma reuniu cerca de sete ministérios para passar um pente-fino nos preparativos. Ela inquiriu os presentes, distribuiu tarefas, cobrou informações atualizadas, mandou correr com obras, e ações, e avisou que não quer transtornos.
Chama as Forças Armadas
Nesta reunião, a presidente Dilma alertou o Ministério da Justiça de que a segurança não pode falhar em hipótese alguma na Copa, porque o país receberá dezenas de chefes de Estado. Se a PF não der conta, ela sugeriu acionar os militares.
Jornada eleitoral
A candidatura Bernardinho (PSDB) ao governo do Rio se consolida. Seus familiares dizem que sua resistência está caindo e que ele não corre risco profissional algum em caso de derrota. Ele teria vários convites para trabalhar no exterior. E, para estimulá-lo, o ex-presidente Fernando Henrique sempre o procura para conversar.
O factoide
A direção do PT do Rio está convencida que seu candidato, Lindbergh Farias, terá como um de seus adversários o vice Luiz Fernando Pezão (PMDB). A proposta de chapa com o governador Sérgio Cabral para o Senado não é considerada.
Apertando o cerco
O Paraguai vai criar o seu Inmetro. A instituição deve combater os produtos falsificados. Para isso, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) vai ao Paraguai, na segunda-feira. O Brasil orienta o país vizinho a certificar os seus produtos.
Os tucanos já foram alertados. O PP gaúcho quer migrar para a candidatura Eduardo Campos (PSB) e uma ala pretende apoiar a presidente Dilma.
Fundador do PSDB em Minas Gerais, ex-prefeito de Belo Horizonte e com envergadura nacional, Pimenta da Veiga está, nestes dias, descansando em sua fazenda no norte de Goiás. A opção de Aécio ocorreu após o vice-governador Alberto Pinto Coelho (PP), que assume o governo mineiro em abril, e o presidente da Assembleia, Dinis Pinheiro, que trocou o PSDB pelo PP para ser o vice da chapa, retirarem suas pré-candidaturas em favor de Pimenta. Um dos ativos participantes dos entendimentos explicou que tudo ficou mais fácil “porque quem tem os votos é o Aécio”. A chapa tucana terá ainda o atual governador, Antonio Anastasia, candidato ao Senado.
“Tentei ganhar naturalidade. Mas o polo conservador da aliança, de 15 partidos, que nos apoia aqui em Minas tem resistências ao meu nome”
Marcus Pestana
Presidente do PSDB de Minas Gerais e deputado federal
Internacionalismo
A presidente Dilma irá a Havana no fim do mês para agradecer ao presidente cubano Raúl Castro pelos médicos enviados para participarem do programa Mais Médicos. O ministro Alexandre Padilha (Saúde) deverá ir a tiracolo.
Toque de reunir
A primeira reação do governo foi reagir à crítica do presidente da Fifa, Joseph Blatter. Mas na quarta-feira, a presidente Dilma reuniu cerca de sete ministérios para passar um pente-fino nos preparativos. Ela inquiriu os presentes, distribuiu tarefas, cobrou informações atualizadas, mandou correr com obras, e ações, e avisou que não quer transtornos.
Chama as Forças Armadas
Nesta reunião, a presidente Dilma alertou o Ministério da Justiça de que a segurança não pode falhar em hipótese alguma na Copa, porque o país receberá dezenas de chefes de Estado. Se a PF não der conta, ela sugeriu acionar os militares.
Jornada eleitoral
A candidatura Bernardinho (PSDB) ao governo do Rio se consolida. Seus familiares dizem que sua resistência está caindo e que ele não corre risco profissional algum em caso de derrota. Ele teria vários convites para trabalhar no exterior. E, para estimulá-lo, o ex-presidente Fernando Henrique sempre o procura para conversar.
O factoide
A direção do PT do Rio está convencida que seu candidato, Lindbergh Farias, terá como um de seus adversários o vice Luiz Fernando Pezão (PMDB). A proposta de chapa com o governador Sérgio Cabral para o Senado não é considerada.
Apertando o cerco
O Paraguai vai criar o seu Inmetro. A instituição deve combater os produtos falsificados. Para isso, o ministro Fernando Pimentel (Desenvolvimento) vai ao Paraguai, na segunda-feira. O Brasil orienta o país vizinho a certificar os seus produtos.
Os tucanos já foram alertados. O PP gaúcho quer migrar para a candidatura Eduardo Campos (PSB) e uma ala pretende apoiar a presidente Dilma.
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